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Rising Darkness

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Rising Darkness

Postado por - Nando 9/1/2013, 14:35

- Nando
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Introdução

     A escuridão está sempre ali, esperando, se tornando mais forte a cada dia. Agora, finalmente chegou o momento em que ela se liberta, e invade o mundo causando o caos e o desespero. "Rising Darkness" narra a história de um mundo onde a escuridão finalmente domina, e existem poucos que tenham a coragem para lutar contra ela. Uma dessas pessoas é o misterioso Fernando Keyblade, que trabalha, por motivos de segurança pessoal, sob a identidade de Zelos Calipso.
     Agora que há rumores de um plano para que a escuridão se torne permanente, e o caos e a maldade reinem sobre o mundo, é hora de Fernando e seus aliados agirem. Na busca pela paz e a restauração do mundo, eles descobrem uma nova força, que ajudará eles a continuar em sua busca. Porém, eles não são os únicos que descobrem a nova fonte de poder. As forças da escuridão começarão a desenvolver a mesma habilidade, e a guerra está para começar....


Bom, é isso aí pro pra Introdução, é bem curtinha mesmo pra não dar nenhum spoiler extra da história. Eu sei que é decepcionante um trecho curto assim, mas enfim...Devo postar o prólogo, que também será curto, e o primeiro capítulo em breve. Aguardem =)
Os personagens já estão definidos e serão apresentados no decorrer da história. Farei um post seguindo esse(mais tarde) para os dados dos personagens e etc. que forem aparecendo.
Serão permitidos comentários a partir do Prólogo.

Lista de Capítulos:


Última edição por - Nando em 2/11/2013, 17:48, editado 5 vez(es)

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Re: Rising Darkness

Postado por - Nando 9/1/2013, 17:04

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Fernando Keyblade (Zelos Calipso):

Rafael Lightstreak (Hiro Yakuza):

Satami Earthling (Sophia Remetz):

Sakura Zephermim(Liana Parsons):

Gustavo Radiant(Leonard Tridecim):

Udinese Nightshade(Zath Reikon):

Yago Venture(Fate):

More coming soon...


Última edição por - Nando em 18/1/2013, 18:25, editado 2 vez(es)

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Re: Rising Darkness

Postado por - Nando 9/1/2013, 19:44

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Prólogo


#Nando

Dava pra ouvir alguns containers sendo estourados à nossa esquerda. Em questão de segundos, na melhor das hipóteses uns dois minutos, eles iriam nos encontrar. Se não conseguíssemos voltar e não nos encontrássemos com a outra equipe, seria o fim das nossas esperanças. O mundo não seria salvo, e a escuridão reinaria eternamente.

Olhei para o Rafa, esperando que ele tivesse um plano. O garoto era novo, mas era esperto. Já tinha tirado a gente de algumas enrascadas com os seus planos, mas parecia que dessa vez, ele não sabia o que fazer. O seu rosto mostrava sua preocupação, e um sorriso amarelo confirmou que ele não tinha um plano. Se esconder naquele container e esperar para interceptar a encomenda tinha sido uma má ideia.

Saat olhou pra mim como se pedindo ajuda, esperando que eu bolasse alguma coisa pra gente conseguir escapar. Mas eu não fazia ideia do que fazer. Estávamos desesperados, esperando para sermos encontrados e capturados, sem saída num cais completamente lotado e inteiramente vigiados pelas Sombras. Não tinha por onde correr, e éramos 3 contra 15, talvez 20 deles, cercados. Lutar era a opção que restava ao sermos encontrados, mas não era uma boa opção também.


#Rafa

Eu não tinha um plano. Pela primeira vez em anos, eu não conseguia pensar em nada que pudesse nos salvar. O Nando já tinha entendido que eu não sabia o que fazer, e não reclamou, nem disse nada. Acho que ele também não consegue ter nenhuma ideia. Será que é isso ? Depois de tanto tempo lutando pra salvar esse mundo, acaba aqui a nossa história ? Vamos ser capturados, falhar com a missão e condenados a um mundo de escuridão permanente ? Não, isso não pode acontecer. Eu tenho que pensar em alguma coisa.

O barulho de explosões se tornava cada vez mais alto. Em questão de dois ou três containers, o nosso seria o próximo, e tudo estaria perdido. Do nosso lado direito, novas explosões. Haviam começado a checar pelo outro lado também, sem chance de escapar pela lateral. Teríamos que lutar. E, naquela desvantagem, só nos restava torcer pra que tudo desse certo.


#Nando

Chegou a hora. A explosão quase ensurdecedora veio do container ao lado, pela esquerda. Seríamos o próximo alvo, e as Sombras entrariam pra checar o container com um número muito maior do que o nosso. Mas era a hora de lutar, eu não podia pensar nos números. Tinha que pensar apenas em manter a segurança do Rafa e da Saat, pra que eles chegassem bem ao ponto de encontro. A missão já tinha falhado, não tinha como pegar o pacote aqui. Mas tínhamos que escapar.

- Preciso que vocês me scutem com atenção agora. - sussurrei aos dois - Assim que explodirem essa parede, eu vou usar o que puder pra afastar eles da entrada e fazer com que vão atrás de mim. Enquanto isso, quero que fujam e encontrem os outros no local combinado, entenderam ?

Rafa: Mas Nando, a gente não pode... - ele segurou meu braço com força, como se tentasse me impedir - Você não pode aguentar todos eles sozinho!

- Provavelmente. - eu disse com uma cara séria - Mas eu tenho que tentar. Vocês precisam se encontrar com os outros, ou tudo está perdido.

Saat: Não, dei jeito nenhum! - Saat quase se esqueceu que estávamos escondidos, chegando a levantar um pouco a voz - Não vamos te deixar sozinho contra tantas Sombras! Nós vamos lutar juntos e sair daqui juntos!

- Não, não vamos. Eu fui nomeado líder dessa missão por um motivo, e o que eu disser durante a missão, é lei. Vocês vão fazer o que eu disse, e está decidido.

Saat: Mas você não... - ela parecia que estava a ponto de chorar.

Rafa: Deixa Saat. - ele pôs a mão no ombro dela, e me olhou pra confirmar se eu sabia o que estava fazendo. Confirmei a ele com um leve aceno de cabeça - Prometa que vai nos encontrar assim que possível.

- Eu vou. Eu prometo. - abri um sorriso amarelo, mas seguro.

Os passos se aproximavam. Ouvi a contagem regressiva de uma das Sombras, e então a parede do container foi pelos ares. Assim que duas Sombras tentaram entrar, corri em direção a eles e os empurrei para trás. Consegui ver mais ou menos 10 deles ao redor do container, mas não tive tempo pra contar. Corri para a direita e entrei no primeiro espaço possível entre os containers. Pelo barulho e agitação crescentes, parece que meu plano tinha dado certo, e estavam todos atrás de mim. Por outro lado, eu estava frito.


Bom gente, é só isso pro Prólogo.Ficou curtinho, eu sei, mas foi de propósito, eu já tinha avisado que não seria comprido! E...s ó eu fiquei com um gostinho de quero mais nesse "final sem fim" ? :3
Enfim, vou tentar postar o primeiro capítulo oficial amanhã, no máximo até sexta.
E sim, agora estão liberados os comentários! Por favor, se tiverem alguma crítica, podem postar, ou me enviar por MP caso seja uma giga-crítica-construtiva (quero ver alguma dessas em breve!). Até o próximo capítulo!

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Re: Rising Darkness

Postado por - Nando 9/1/2013, 22:13

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Fuga Impossível


#Rafa

Fizemos o que o Nando tinha dito. Esperamos ele agir, e saímos ilesos em direção ao ponto de encontro, correndo como se não houvesse amanhã. Mas eu não podia deixar de pensar no que havia acontecido. Ele sabia que não conseguiria enfrentar tantas Sombras sozinho, e uma hora ele se cansaria de correr. Ele não tinha um plano pra ele. Ele tinha se sacrificado por nós dois.

Saat corria sempre checando as nossas costas, não pra checar se estávamos sendo seguidos, mas sim esperando que Nando aparecesse. Mas ele não ia aparecer. No fundo, quando ele sorriu pra me tranquilizar naquele container, eu sabia o que ele estava fazendo. Eu sabia que ele ia se sacrificar por nós dois sem pensar duas vezes.

Agora, já estávamos longe do cais, indo em direção à Floresta do Desespero. Já havíamos passado pelas ruínas de uma cidade costeria que ficava entre a floresta e o cais, e aquilo só serviu pra me lembrar de que o mundo estava perdido, completamente destruído e caótico. Tudo graças à escuridão.

Perdido nos meus pensamentos, quase não percebi quando Saat parou ao lado de uma árvore, logo após entrarmos na floresta,, para recuperar um pouco o fôlego. Voltei alguns passos em direção a ela, e percebi o quanto eu mesmo estava ofegante: havíamos corrido quilômetros sem nem sequer parar pra descansar.

Saat: Você... - ela começou a falar, ofegante, com uma voz rouca de cansaço e preocupação - Você acha que ele está bem ?

- É claro. - menti. Não podia dizer a ela que ele não iria voltar, ou que havia se sacrificado por nós, apesar de achar que, no fundo, ela também sabia disso - Quer dizer, é o Nando. Você sabe que ele consegue se virar sozinho, não é ? Ele é o mais velho, e andou muito tempo sozinho pelo mundo, combatendo a Escuridão, antes de encontrar a gente e a Resistência.

Saat: Eu sei mas... - a expressão dela aindaera de preocupação, mas sua voz tinha voltado ao normal - São muitas Sombras contra ele. Você não acha que ele possa... - sua expressão mudou rapidamente para um rosto de quase choro, só de pensar no que ia dizer - Que ele possa não voltar?

- Não. Eu acredito nele. - eu sabia que não poderia continuar mentindo por muito tempo, mas eu tinha que confortá-la por enquanto - Ele vai sair dessa. Ele prometeu pra gente.

Depois de um breve momento de silêncio, pensei em dizer mais alguma coisa pra deixá-la mais tranquila, mas fui interrompido por um barulho vindo das árvores, de onde nós tínhamos vindo. Olhei pra Saat, e ela me fez um sinal de silêncio. O que quer que fosse, nós não tínhamos visto ele nos seguir até ali. Saat fez um sinal pra que eu me virasse e me preparasse pra correr. Ela contou até três, mas já era tarde.


#Saat

Eu não sei como não tinha visto ele nos seguindo por todo o caminho até a floresta. Não podíamos levá-lo até o ponto de encontro e arriscar a vida dos outros. Teríamos que parar e lutar ali mesmo. Pensei mais uma vez se o Nando realmente conseguiria voltar e nos encontrar, mas logo tive que tirar o pensamento da cabeça e me concentrar no que estava à minha frente.

O General das Sombras era enorme. Devia medir uns 6m, e também não era muito magro, ainda mais naquela armadura negra tenebrosa. Eu já tinha visto coisas mais assustadoras naquele mundo, mas a armadura continuava me incomodando, como se fosse feita de pura maldade e sofrimento. Ele tinha uma grande espada de duas mãos em suas costas, mas ele não parecia preocupada em tê-la em mãos. Ele nos fitou por alguns instantes, e então sorriu de uma maneira assustadora, de orelha à orelha, com dentes pontudos e brilhantes que pareciam ter sido tirados de um animal selvagem e colocadas naquela boca enorme e assustadora.

Olhei para Rafa, e nos preparamos. O General, bendo-se desafiado, pareceu ainda mais contente. Provavelmente ele esperava que nós fugíssemos, mas pareceu satisfeito em ter uma batalha conosco. Era como se ele tivesse certeza que iria ganhar, sem nem mesmo usar sua espada, que continuava nas suas costas. Ele parecia se achar invencível, e devia haver um bom motivo pra isso. Assim que eu e Rafa preparamos nossos primeiros Golpes de Aura, descobrimos o motivo de tal segurança da Sombra. Ele conjurava sua Aura numa velocidade insana, quase tão impressionante quanto o poder da Aura....do Nando.


#Nando

Eu não tive tempo de pensar nisso no container, mas atrair um pequeno exército de Sombras não era, nem de longe, uma boa ideia. Ainda mais quando se estava sozinho. As Sombras eram muito rápidas, e eu não ia aguentar correr por tanto tempo sob ataques constantes de Esferas de Aura deles. Algumas cruvas antes, eu tinha tido a oportunidade de ver quantas Sombras me perseguiam, e o número não era muito animador: haviam 20 deles atrás de mim. Eu sabia que correr não ia mais adiantar, e alguma hora eu ia acabar sendo atingido pelos ataques deles.

Virei uma outra esquina para fora do cais, e me deparei com uma imensa planície, que mostrava uma cidade ao fundo. Eu tinha conseguido fazer a volta no cais e tinha encontrado a saída, mas levar as Sombras para onde o Rafa e a Saat foram seria burrice. Corri mais alguns metros, Esferas de Aura zunindo ao meu lado, e me virei. Eu não havia pensado direito no que usar contra tantas sombras, e combatê-las separadamente seria impossível.

Preparei um escudo de Aura, e assim que as primeiras sombras chegaram perto eu as refleti para os lados, tentando separá-las o máximo possível. Se eu conjurasse algo muito grande, ficaria exausto e vulnerável a novos ataques, e acabaria não conseguindo escapar de qualquer maneira. Assim que meu escudo foi quebrado, lançei algumas Esferas de Aura para os lados, e vi que atingi 3 das Sombras. Para o meu azar, eles não eram fracos o suficiente para serem derrotados com um único golpe tão simples como as minhas Esferas.

As Sombras pareciam saber o que eu estava tentando, e logo se juntaram num aglomerado de escuridão na minha frente. Não dava pra saber quais eu já tinha ferido, e se havia algumas Sombra fora daquele grupo. Fui surpreendido por uma ataque em conjunto de Espinhos Negros, e acabei sendo atingido por quatro deles. As feridas ardiam violentamente, como magma fervendo na minha pele. De repente, fui atingido por trás por duas Lâminas de Gelo, que se quebraram nas minhas costas causando um frio insuportável.

As duas Sombras que me atacaram por trás se uniram ao grupo, totalizando as 20 Sombras esperadas. Eu agora sentia minhas costas esfriando, em menos de dois minutos começaria a cristalizar com o gelo das Lâminas, e eu estaria perdido. Os Espinhos continuavam a queimar minha pele, e pela primeira vez senti que não tinha saída. Eu ia morrer ali, consumido pelas Sombras e pela escuridão, por tudo contra o que eu havia lutado. Minha única esperança era usar a habilidade que meu mestre Yago tinha me ensinado anos atrás: os Doze Círculos da Luz.

Concentrei todas as minhas forças restantes para mentalizar o que Yago tinha me ensinado sobre a habilidade. Pensei em tudo que era bom, que tinha luz, que representasse o bem. Pensei nos meus amigos, e que havia prometido a eles que iria encontrá-los. Senti mais alguns Espinhos Negros me atingindo no peito, nos ombros, e um no meu rosto, perto do olho esquerdo. Mas nada importava agora, eu precisava me concentrar na minha Aura.

Minha Aura tinha sempre sido Negra, mesmo no tempo em que o mundo vivia em paz. Ela representava traumas do meu passado, que eu havia escondido a sete chaves, no fundo do meu cérebro. Coisas sobre as quais eu nunca comentava, e evitava o assunto sempre que fosse mencionado. Agora, dez anos mais tarde, eu tinha que transformá-la numa Aura Branca, pura, por alguns segundos, para conseguir me salvar. Senti a energia fluindo em mim, como se todas as pessoas que lutavam contra a escuridão me emprestassem seu poder.

O golpe finalmente saiu de minhas mãos, criando doze círculos, de um brilho branco indescritível, na minha frente. Sete deles, porém, desapareceram de uma só vez. Eu não tinha força, foco e nem habilidade o suficiente para conjurar algo como aquilo. Eu só esperava que as cinco esferas restantes desaparecessem, eu as Sombras terminassem o serviço. A luz dessas, porém, ficou mais forte, e as Sombras começaram a evaporar, como se fossem papel queimando ao ser jogado numa lareira. Senti novamente a dor insuportável das Lâminas de Gelo em minhas costas, e foi como se a minha espinha tivesse virado gelo. Tudo ficou escuro, e eu desmaiei.


Bom, por hoje é só pessoal. Consegui adiantar o primeiro capítulo pra vocês graças à Saat <3
Então, por favor, comentem se tiverem alguma crítica ou sugestão, e por favor me digam se estão gostando ou não da fic. O que acharam dos poderes baseados na Aura ? E o que vocês acham que são as Sombras na verdade ? Acharam que eu fui muito dramático ? Me digam, me digam! Eu vou ficar feliz em ler comentários =) hashuashua
Então é isso pessoal, até o próximo capítulo!


Última edição por - Nando em 2/11/2013, 15:15, editado 2 vez(es)

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Re: Rising Darkness

Postado por - Nando 11/1/2013, 20:30

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A Sombra Invencível


#Rafa

Aquele General não era moleza. Ele nem sequer parecia estar lutando de maneira séria, com toda sua força, e mesmo assim nós estamos passando por problemas. A velocidade de Liberação de Aura dele era insana, conseguia ser ainda mais rápida que a do Nando. Ele continuava com aquele sorriso assombroso estampado no rosto a todo momento, e nem sequer tinha cogitado usar sua espada. Eu ia ter que apelar para algum tipo de Materialização pra sobrevivermos àquela batalha, e mesmo assim ele teria a espada pra contra-atacar. Eu precisava de tempo pra bolar um plano.

Mas, é claro, eu não teria tempo. Se parasse pra pensar direito, meus reflexos nem de longe seriam suficientes pra me salvar das inúmeras rajadas de Espinhos Negros e Esferas de Aura. Pensei em Katanas de Aura, Lâminas Elementais, Pistolas Materializadas, mas nada parecia que daria certo. O General das Sombras era simplesmente muito forte, e muito rápido. Qualquer ataque que tínhamos tentado até aquele momento tinha sido frustrado com um simples movimento de bloqueio com as mãos. Nada feria aquela coisa.


#Saat

Dava pra ver na cara do Rafa que ele estava tentando pensar, e que não estava conseguindo ter nenhuma boa ideia. É fácil de saber quando ele está imaginando possibilidades: a expressão dele muda completamente, fica mais séria, mas ao mesmo tempo serena, coisa difícil pra um adolescente como ele. Rafa era muito mais esperto e maduro do que qualquer pessoa da sua idade, mas mesmo assim era difícil vê-lo como alguém adulto, consciente. Percebi que eu mesma estava divagando nos meus pensamentos quando um Espinho Negro raspou meu braço direito, e voltei a me conecentrar no que estava à minha frente.

A batalha estava ficando difícil. A cada segundo, nós dois ficávamos mais cansados, enquanto o General só parecia se fortalecer, e sua confiança parecia inabalável. Eu não tinha ideia de como uma Sombra podia se tornar tão forte, mesmo com o mundo no caos em que estava. Foi então que eu tive minha melhor ideia do dia. A Sombra era forte porque o mundo estava dominado pela escuridão e pelo caos. Então, para derrotar a própria escuridão, só tinha uma saída: luz.

Lembrei do verão passado: eu, o Nando e o Rafa estávamos viajando juntos, pra protegermos uns aos outros do perigo enquanto a hora de agir não chegasse. Tinha sido uma época ótima, viajar só nós três. Pudemos nos conhecer muito melhor, e nos tornamos a grande equipe que formamos hoje. Mas, naquele verão, nós descobrimos que a hora estava chegando. Um ataque das Sombras na praia por onde passávamos exigiu todas as nossas forças pra que conseguíssemos nos salvar. Foi quando o Nando decidiu que tinha que nos ensinar algumas Invocações de Luz.

- RAFA ! As Invocações de Luz do verão passado ! - gritei, virando pra ele o mais rápido que pude.

Rafa: Mas...claro! - a expressão dele clareou como se a cabeça dele estivesse agora fluindo com dezenas de ideias maravilhosas - Genial, Saat !

Ambos invocamos Esferas de Pura Luz o mais rápido que pudemos, e lançamos dezenas delas em questão de segundos. Mas, é claro, ter gritado o plano em voz alta não tinha sido uma boa escolha. Percebendo que sua vitória iminente estava ameaçada, o General criou um Escudo das Trevas gigantesco em torno de si mesmo, e começou a puxar a espada das costas. O Escudo absorveu quase todo o dano das Esferas, e o General não se abalou com o que tinha sido atingido: ele estava pronto pra uma batalha séria.


#Rafa

Finalmente conseguimos tirar a confiança que aquela coisa estava esbanjando pra cima da gente. Em compensação, ele mantinha o sorriso assustador e agora pretendia nos mostrar todo o seu poder. Apesar de termos descoberto como vencê-lo com a brilhante ideia da Saat, agora ele seria ainda mais difícil de derrotar, sendo que pra ele aquilo não seria mais apenas uma brincadeira. Empunhando a espada gigantesca de duas mãos, o General se parecia com os antigos samurais japoneses, só que muito maior, mais assustador e muito, muito mais maléfico.

Continuamos a série de ataques com as Esferas de Pura Luz, mas em menos de meio minuto os ataques começaram a ser bloqueados com a própria lâmina da espada do General. Pelo que parecia, ela não era apenas pra cortar seus popnentes ao meio causando-lhes muita dor. Era um item perfeitamente defensivo também. Troquei rapidamente de ataques com um combo de sete Flechas Luminosas, e Saat fez o mesmo com alguns Tiros Iluminados.

Pego de surpresa pela mudança de ataques e as duas direções distintas de onde eles vinham, acabou sendo atingido pela maioria dos ataques. As luzes que marcavam por alguns segundos os locais onde o General era tingido pelos ataques, porém, revelaram uma coisa um tanto curiosa: o rosto de uma pessoa por trás do rosto da Sombra. Não sei se a Saat tinha conseguido ver aquilo, mas eu fiquei espantando. Como uma pessoa poderia ser uma Sombra, e tão forte ? E quem seria essa pessoa ?

Não tive como descobrir, pois logo a face escura e sorridente voltou a aparecer, agora com o sorriso um pouco mais curto, e uma expressão mais séria. Numa velocidade impressionante, ele pulou e correu em minha direção. Quando pude ver, já estava atrás de mim, se virando de volta pra luta. Foi então que senti uma dor insuportável, que não se parecia com nada que tivesse me atingido nesses anos todos batalhando contra Sombras. Quando olhei pra baixo, pro meu próprio corpo, vi um corte enorme, escuro, brilhando de forma assustadora entre meu tórax e o lado esquerdo da minha barriga. Não saía sangue algum do corte, mas a dor estava aumentando.

Não conseguia me manter em pé. A ferida ardia como se um vulcão estivesse entrando em erupção dentro da minha pele, e a lava chegasse nos meus ossos. Perdi as forças e caí no chão, de lado. Só conseguia ver a Saat correndo, tentando me ajudar, e uma gigantesca Esfera das Sombras explodindo no caminho entre nós dois. Consegui ver um brilho muito forte vindo das árvores, e minha visão escureceu.


#Saat

O Rafa parecia péssimo, e eu nem podia ajudá-lo. O General não estava me atacando diretamente, mas era como se estivesse brincando comigo, me afastando do Rafa e frustrando qualquer tentativa minha de aproximação. Foi quando surgiu uma luz intensa, quase cegante, vinda das árvores atrás de mim, de onde tínhamos vindo antes de tudo começar. Senti um alívio, tinha certeza que era o Nando, que ele estava à salvo e que tinha conseguido nos alcançar a tempo de nos salvar. Mas não era.

Não sei bem o que era aquilo. Parecia humano, mas era feito de pura luz. Tinha asas como de um gavião, e não tinha rosto: apenas dois olhos vermelhos brilhantes. Eu não tinha mais certeza se o que acabava de chegar era a ajuda, ou se eu estava com um problema ainda maior. Por sorte, parecia que a misteriosa figura de luz não estava interessada em mim. Ele foi direto de encontro com o General, puxando, não sei de onde, uma incrível Espada Crescente de Pura Luz. Nando já tinha me falado sobre ela, mas eu nunca pensei que fosse algo tão incrível e majestoso até vê-la com meus próprios olhos.

O "anjo" fez como o próprio General tinha feito com o Rafa: avançou com a espada, apesar dessa ser de apenas uma mão, e, com uma velocidade impressionante, apareceu atrás do alvo. Segundos depois, um corte em forma de "X" apareceu brilhando no peitoral da armadura da Sombra. Antes eu não tive certeza, mas dessa vez claramente pude ver uma pessoa por trás da Armadura Negra. Fiquei imaginando quem seria.

O General se virou, agora com uma expressão furiosa, contra a estranha figura alada. Os dois começaram um combate de espadas, que em pouco tempo foi vencido pelo anjo, que desarmou seu oponente. A Sombra tentou desesperadamente um leque de ataques da Aura de todos os tipos, mas a técnica de espada do misterioso ser de luz era ainda mais incrível que a do General. Todos os ataques foram desviados, e ele preparou um ataque final contra o agora assustado e indefeso General das Sombras.

Um portal de luz foi criado em frente ao General, com diversos símbolos estranhos os quais eu nunca tinha visto na vida. O portal começou a girar, e a luz dele começou a se prender à Sombra.

???: Portal de Purificação!

A voz do anjo era simplesmente imponente. Um tom alto, forte e seguro, anunciando o nome da habilidade que ele agora executava: um Portal de Purificação. Passei a entender o que o nome queria dizer alguns segundos depois: a luz que se prendia ao General começou a voltar para o portal, e no lugar dele surgia a pessoa que eu tinha visto. Aparentava ser um garoto, mais ou menos da minha idade, que caiu de joelhos na grama escura da floresta. Um pouco devagar, ele parecia estar recuperando a consciência.

O portal se tornou uma mistura de luz e trevas, e então foi encolhendo até desaparecer completamente. Quando me virei, o anjo de luz estava se ajoelhando na grama em frente ao garoto que, momentos antes, era o inimigo mais poderoso que eu já havia enfrentado. A luz em volta do anjo se desfez, e em seu lugar revelou um garoto de cabelos brancos e capa preta. Realmente era o Nando.

Quando ambos haviam se recuperado de suas transformações, Nando olhou com extremo espanto para o garoto à sua frente. Este, por sua vez, apenas abriu um leve sorriso, e abaixou a cabeça. Antes que qualquer um dos dois pudesse dizer alguma coisa, me lembrei que faltava alguém naquela cena: Rafa. Quando me virei, ele continuava onde tinha caído: de lado, desacordado, com o corte imenso ainda brilhando em uma cor preta muito densa.

- Eu não sei o que acabou de acontecer - disse me virando para os dois ajoelhados na grama, que ainda estavam parados, como se estivessem conversando mentalmente - Mas precisamos chegar ao Ponto de Encontro, e rápido. O Rafa não tem muito tempo.


Bom, gente, é isso aí por hoje. Desculpem a demora pra postar, mas eu precisava de inspiração pra escrever pra vocês :3
Enfim, por favor, me digam se estão gostando ou não, e comentem a fic, não precisam falar comigo só pelo chat. ÒwÓ
Anyways, até o próximo capítulo pessoal, e espero que tenham gostado deste. õ/


Última edição por - Nando em 2/11/2013, 15:16, editado 2 vez(es)

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Re: Rising Darkness

Postado por Gut Andrade 15/1/2013, 13:18

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Hum..... ótima escrita, gostei do jeito que tu colocou a narração, bem legal.
Num todo sua fic está 10 (;. Só não gostei do "layout", mas tá cool (:

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Re: Rising Darkness

Postado por - Nando 19/1/2013, 20:24

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#Saat

Não demorou muito pra chegarmos ao ponto de encontro. Quer dizer, tirando toda a confusão que tinha acontecido, e as perguntas que eu ainda tinha pra fazer ao Nando e ao garoto que surgiu da Sombra, acabamos chegando bem rápido. O Nando, apesar do plano de fuga, da batalha e da transformação, ainda carregou o Rafa nas costas, indo o mais rápido que podia com o garoto correndo logo atrás para garantir que o Rafa não caísse. Apesar de terem parecido esgotados e, principalmente, chocados ao se verem frente à frente, os dois pareciam ter recuperado todas as suas energias para ajudar o amigo ferido.

Assim que chegamos, fomos recebidos pelo outro grupo que nos esperava impacientemente. Felizmente, o grupo deles também estava completo. Apesar de terem estranhado o garoto correndo conosco, ele perceberam que teriam que fazer suas perguntas depois: primeiro teríamos que tratar do Rafa. Uma garota baixinha se aproximou quando Nando colocou o Rafa no chão, empurrando todos que estavam perto, pedindo espaço e pra que todos se afastassem pra ele poder espirar. Aquela só podia ser a Sakura. Eu e o Rafa ainda não conhecíamos o grupo com quem nos encontraríamos, e na verdade acho que eles também não sabiam nosssa identidades muito bem: apenas os líderes dos grupos tinham contato entre si nas reuniões, para ajudar a manter o sigilo das missões e fazer com que tais reuniões fossem mais discretas. Agora olhando em volta, além da garota exaltada, havia um garoto loiro, alto, com uma expressão nada séria: é como se estivesse acostumado com aquilo, ou estava achando alguma graça na situação. O outro era bem mais sério, e não havia se aproximado ainda. Parecia misterioso e, pelo seu ar imponente, era o líder do outro grupo.

A garota se ajoelhou perto do Rafa, e examinou o corte profundo. Ela fechou os olhos, e começou a dizer algumas palavras em voz baixa. Um luz azul suave saiu de sua mão e se dirigiu magicamente ao ferimento, diminuindo o corte e tirando a coloração escura da área. Eu nunca tinha visto uma manipulação de aura voltada para cura, portanto fiquei um pouco surpresa com aquilo. E o mais importante: eu não sabia se seria o suficiente para ajudar o Rafa.

#Nando

A manipulação de cura da Sakura era realmente impressionante. Apesar do estado crítico do Rafa, aquilo provavelmente seria o suficiente pra mantê-lo vivo até que conseguíssemos tratar direito aquele ferimento. Agora que eu finalmente conseguia parar e respirar um pouco, quase desabei no chão de cansaço. Foram batalhas muito intensas, uma seguida da outra, e ainda tive que carregar meu amigo nas costas até o local de encontro combinado com os outros: agora que a adrenalina tinha baixado, eu não aguentava dar mais um passo.

O Udi estava lá, encostado numa árvore, só observando a situação. Ele tinha esse jeito frio de agir naturalmente, mas era uma boa pessoa por dentro. Era um dos líderes de grupo mais prestativos que eu havia encontrado nos últimos tempos. E tinha o Gut, que estava lá com aquela cara meio alegre de sempre. Nunca tinha tempo ruim para ele, mesmo numa situação crítica daquela: provavelmente tinha gente que tinha raiva de toda essa alegria que ele emanava, mas ele não o fazia por mal. Recuperei um pouco meu fôlego enquanto Saak ainda tratava do Rafa. Era bom ter uma manipuladora de aura voltada pra medicina no grupo, e, pelo que eu tinha ouvido, ela não era simplesmente a fonte de cura da equipe: tinha uma sede de batalha imensa.

O Rafa ainda estava inconsciente, mas dava pra ver que sua vida não estava mais em risco, por enquanto. Saat ainda estava ali, de pé, com uma expressão mista de cansaço e confusão. Eu sabia que devia explicações à ela, mas achei que era melhor deixá-la descansar um pouco também.

Quando todos, exceto Rafa, se recuperaram do choque e voltaram a si, começamos a nos reunir no centro da clareira para as apresentações. Afinal, apenas eu e Udi conhecíamos o resto dos grupos opostos. A Saat, por exemplo, não devia fazer a mínima ideia de quem era quem ali. Só havia um problema, que logo foi trazido à tona por eles:

Udi: Eu achei que vocês estavam em três, Nando. - disse ele friamente - Mas, vocês estão em quatro. Qual é a sua explicação pra isso ?

Saat: Bom... - ela começou a falar antes mesmo que eu pudesse me preparar pra responder - Nós tivemos um dia difícil e, depois dessa última batalha, devo confessar que também estou confusa. Esse garoto que estava conosco...era antes o General das Sombras que nos atacou.

Houve uma certa comoção no grupo, sendo que a Saak já tinha se adiantado e criado uma Esfera de Aura na mão direita, pronta pra atacar. Bem que o Udi tinha me dito que ela era um pouco esquentada, mas não achei que ela fosse reagir tão rápido à uma notícia como aquela. Ia começar a falar explicando, mas fui interrompido novamente.

???: Só pra constar, eu não sabia o que estava fazendo - disse com uma voz rouca de cansaço - E não me chame de garoto, porque eu sou mais velho que qualquer um aqui.

Saat: Depois das suas transformações, vocês estavam se olhando como se já se conhecessem - ela interrompeu mais uma vez - Nando, você pode me explicar o que está havendo ?

- Sim, eu posso, e você está certa. - comecei num tom seco e desanimado - Eu conheço ele, mas estou tão surpreso quanto você em relação não só à transformação mas também em vê-lo novamente. Afinal, eu achava que ele estava morto.

Saat: Ele quem, Nando ? - interrompeu ela impacientemente, já levantando um pouco o tom de voz comigo - Afinal, quem é ele ?

???: Eu mesmo devo fazer as apresentações, já que estamos todos um pouco exaltados com a situação -  
disse ele calmamente, dando um passo à frente em direção ao centro do grupo - Meu nome é Yago. Eu fui o mestre dele dez anos atrás.


#Yago

A expressão que todos fizeram depois da minha última frase era indescritível. Era uma misto de pavor, surpresa, confusão e até um certo alívio em descobrir minha identidade. Fez-se um silêncio profundo, que foi quebrado apenas pela garota baixinha, que já havia desfeito a Esfera de Aura que tinha em mãos.

Saak: Espera - disse ela, como se saísse de um transe e estivesse tentando entender o que tinha acontecido - O que você quis dizer com "eu achava que ele estava morto" ?

Nando: Dez anos atrás, como alguns de vocês sabem, eu iniciei minha jornada sozinho em busca da liberdade desse mundo. - ele começou com um tom de voz triste - Eu ainda era apenas um adolescente, e precisava aprender muito. Em uma das enrascadas nas quais me meti, Yago apareceu e me salvou com o uso da sua Aura. Foi então que pedi a ele que me ensinasse a domá-la e me tornei um Manipulador.

Udi: E o que isso tem a ver com a parte do "morto" ...? - ele disse impacientemente.

Nando: Alguns meses depois, fomos atacados por um incomum grupo de Sombras, as quais eram mais poderosas do que o normal. - ele continuou, fingindo que não havia sido interrompido - Naquele dia, o Yago se sacrificou em batalha com um poder que eu nunca havia visto antes, para parar aquelas Sombras e para que eu pudesse fugir. Pelo menos, isso era o que eu achava até agora pouco.

- Bom, eu te devo algumas explicações, sim. - comecei calmamente - Naquela noite, quando fomos atacados, eu usei uma manipulação chamada Selo de Luz. Ela faz com que todo o mal e escuridão em volta sejam aprisionados no objeto mais próximo, mas requer muita concentração e drena um pouco da energia vital de quem a conjura. Como tudo havia sido destruído com o ataque, o objeto mais próximo era...

Nando: Você. - ele completou, lendo meus pensamentos - Mas então...como é possível que...

- Eu esteja vivo ? - foi minha vez de completar a frase - Bem, no exato momento em que as Sombras foram aprisionadas no meu corpo, minha aura se fundiu com os poderes das trevas delas, e elas se tornaram uma só. Mas as Sombras juntas eram mais fortes que eu, e tomaram o controle. Nesses dez anos, elas foram consumindo toda e qualquer fonte de luz que pudesse encontrar, fortalecendo-as a ponto de se tornar um dos Dez Generais das Sombras.

Gut: E o que seriam esses Dez Generais? - era a primeira vez naquela noite que eu vi o garoto com uma expressão séria.

- Eles são as dez Sombras mais poderosas desse mundo, abaixo apenas da própria escuridão. - disse num tom tão sombrio quanto o próprio assunto - Cada um controla uma área do planeta, o todas as outras Sombras estão submissas às suas ordens. E com a vitória do Nando sobre mim, são nove agora.

Udi: E, por um acaso, se derrotássemos esses Dez Generais, conseguiríamos restaurar o mundo e livrá-lo da escuridão ? - ele perguntou sério, mas com um leve tom esperançoso.

- Eu não tenho certeza. - respondi - Os Generais são extremamente poderosos, eu provavelmente era o mais fraco devido à parte de mim que lutava contra o domínio das Sombras. Mas se os derrotassem, provavelmente seria mais simples de restaurar a paz.

???: São muitos planos, não acha ? - disse uma voz estrondosa vindo de uma das pontas da clareira - Mas de que adianta planejar o futuro se vocês não viverão para vê-lo...?

Todos olhavam em volta procurando de onde vinha a voz. De repente, um vulto enorme desceu das árvores caindo bem ao lado de onde o garoto que estava desmaiado havia sido deixado. Ele tinha asas enormes parecidas com a de um falcão, mas de um tamanho incomum. Braços enormes e musculosos como os de um halterofilista. Estava com uma armadura leve, mas assustadora, repleta de caveiras. Uma visão rápida passou pela minha mente, e me lembrei de tê-lo visto antes quando era uma Sombra: era Koherdion, o General Anjo Caído.


Caramba, mais de uma semana sem postar. Minhas sinceras desculpas a vocês, meu queridos leitores, mas eu precisava ajeitar meus pensamentos pra que a história saíssse boa e coerente. Esse capítulo não foi muito comprido, mas espero que tenham gostado.
Esse foi um capítulo mais explicativo, sem muita ação, mas esses serão um pouco mais raros, eu prometo.
Então, por favor, comentem. Me deem um feedback do que estão achando, uma review seria ótima de se ler :3
E principalmente, comentários me motivam a escrever, então mais comentários = novo episódio mais rápido e muito bem escrito. Fechado ? :3
Até  o próximo capítulo então. õ/


Última edição por - Nando em 2/11/2013, 15:15, editado 4 vez(es)

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Re: Rising Darkness

Postado por Satami 19/1/2013, 21:28

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~~Fazendo o favor de deixar um review, porque é mais que minha obrigação~~

NAANDO~ Sério, que criatividade é essa para criar essas coisa na fic, me diz? Me surpreendendo cada vez mais, quem diria... -q

Enfim, não tenho nenhuma crítica sobre a fic ou sobre o episódio... Pois para mim está bom do jeito que tá, então... Continue assim, isso u__u

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Re: Rising Darkness

Postado por - Nando 29/3/2013, 14:43

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O Verdadeiro Poder de uma Sombra


#Nando

Parecia que aquela noite nunca iria acabar. Depois de todas as batalhas pelas quais todos nós passamos, nosso esconderijo ainda é descoberto por um General das Sombras. Aquele parecia ainda mais forte do que a forma corrompida do Yago, e provavelmente não tinha nem um pingo de bondade no seu interior. Seus olhos vermelhos brilhavam por trás de um elmo negro, detalhado em fios dourados. Estávamos em número maior dessa vez, mas provavelmente a maioria de nós estava cansado demais para uma nova batalha, especialmente desse nível. Além do mais, qualquer grande comoção na área poderia atrair ainda mais sombras.

Olhei para o Yago, buscando alguma ideia. Ele estava paralisado, olhando para aquela Sombra, como se lembrasse de tê-la conhecido antes, em sua outra forma. Quando ele saiu do transe e olhou de volta pra mim, sua expressão não era nada boa. Aquilo era problema dos grandes, e seria uma batalha muito complicada de se vencer. Olhando para os outros, pude perceber o clima de tensão no qual estavam. Todos deviam estar apavorados por dentro, mas ninguém demonstrava. Afinal, se o General percebesse fraquezas antes mesmo de a luta começar, ela já estaria perdida.


#Yago

Aquilo não era nada bom. 
Koherdion era, com certeza, um dos 5 Generais mais fortes dentre os nove restantes. Era extremamente poderoso, violento e, principalmente, conhecido no mundo das trevas como símbolo de impiedosidade: não haveria nenhuma chance de que ele fosse piedoso quando tivesse a chance de acabar com alguém. Era temido até pelas outras Sombras, e, segundo a lenda, nunca havia perdido uma batalha. Ninguém havia sobrevivido seus ataques para descrever o seu poder numa luta.

A armadura negra, repleta de caveiras, tinha alguns fios de ouro ornamentando-a, e não parecia nada amigável. Apesar de ser uma armadura de características leves, aquela armadura parecia ter a consistência e proteção que qualquer armadura pesada completa forneceria. Ou seja, suas defesas não eram comprometidas, mas ganhava-se uma grande mobilidade. Seu elmo cobria apenas a metade de cima do rosto, fechado na frente porém com algumas frestas, como o de um cavaleiro. Dava, portanto, pra ver muita bem seu sorriso sarcástico e confiante, e sua expressão de maldade estampadas na parte inferior do rosto. 
Koherdion puxou uma grande espada das costas, abriu as asas e começou a voar apenas a poucos centímetros do chão, praticamente ainda encostava os pés na terra da clareira. A batalha estava prestes a começar.

#Saat

Não era possível que tantas coisas pudessem dar errado tão rápido. Rafa ainda estava desacordado, e a Sombra estava mais perto dele do que nós, apesar de não parecer focada em lhe fazer mal antes de nos enfrentar. Agora em estânca de batalha, sua imponência era impressionante, e os fios de ouro da sua armadura reluziam à luz do luar. Não estávamos preparados para uma batalha daquela, muito menos descansados ou confiantes. Todos se prepararam, e a luta começou.

Sakura foi a primeira a atacar, surpreendendo a todos, que esperavam que o primeiro ataque viesse do General. Uma esfera de aura vermelha flamejante rasgou o ar numa velocidade impressionante, surpreendendo até mesmo o oponente. A esfera atingiu em cheio, e pude ver um leve sorriso no rosto de Saak. Quando a névoa criada pelo calor do impacto baixou, a Sombra estava parada no mesmo lugar, e sua armadura estava intacta. Nem sequer um arranhão ou queimadura. Estava smplesmente idêntica ao que era antes do ataque.

???: É só isso que sabe fazer ? Bem...minha vez. - a Sombra disse sarcásticamente, com um leve sorriso no rosto.

Numa fração de segundo, uma pequena bola de fogo esverdeado cruzou a clareira ainda mais rápido que o ataque anterior de Saak. Sem tempo pra reagir, ela foi atingida em cheia na barriga, sendo derrubada para trás com o impacto. Podia-se ver algumas queimaduras graves na sua barriga, sendo que parte da sua roupa havia sido incinerada no ponto de impacto. Ela gemeu de dor, e não se levantou. O poder daquele ataque tinha sido muito grande, e ela precisaria de tempo pra se recuperar.

???: No chão tao cedo ? - disse o General, rindo, com sua voz estrondosa ecoando pela clareira. - Mas assim esta batalha não vai ter nem graça... Foi meu ataque de abertura, não foi nem sequer um sopro do meu poder.

Udi se posicionou à frente do grupo, emanando uma aura verde, brilhante como o ataque que o General havia soltado. Ele se preparou, e avançou. Enquanto corria em direção ao General, sua aura ficava mais intensa, e em suas mãos surgiram duas katanas, ambas de um misto de verde e preto. Ele saltou em direção ao inimigo, as duas katanas prontas. Foi quando o General levantou sua espada. O impacto do ataque duplo de Udi fez com que várias faíscas saíssem do contato entre as três espadas, mas novamente nada havia acontecido com a Sombra. Bloqueando o ataque com sua espada, teve total liberdade pra criar outra esfera esverdeada não mão livre e lançar Udi voando de volta ao nosso canto da clareira. Ele parecia simplesmente intocável.


#Yago

Não podia continuar daquele jeito. Separados, éramos como moscas para 
Koherdion. E ele não teria piedade em nos esmagar como tais. Ele parecia se divertir com a situação, mas provavelmente não teria paciência pra esperar que todos nós atacássemos e ele derrotasse cada um. Ele preparou sua espada e, extremamente rápido, avançou para perto do grupo. Sua espada vinha atrás, pronta para um longo ataque circular que ninguém aguentaria. Eu, Nando e Saat estávamos muito cansados para enfrentar o General, e dois dos outros já estavam gravemente feridos. Precisávamos pensar em alguma coisa, e rápido.

Enquanto todos tentavam armar alguma defesa o mais rápido possível, 
Koherdion chegou até o grupo e atacou. A velocidade com que o General movimentou sua espada foi impressionante, quase impossível de acompanhar. Indefesos, todos seríamos atingidos, provavelmente de maneira fatal. Me pus à frente o mais rápido que pude, tentando bloquear ou, no mínimo, desviar a espada pra salvar os outros. Fechei os olhos e me preparei pro impacto, mas nada aconteceu. Quando abri os olhos, Nando estava ainda mais à frente, com dois minúsculos Escudos de Aura nos antebraços, bloqueando a espada do General com eles. Os escudos já haviam trincado no impacto, e em poucos segundos eles quebrariam e Nando seria cortado em dois.

Eu precisava fazer algo, mas estava paralisado. A tensão não permitia que eu me movesse. Em alguns segundos, meu pupilo e, por muito tempo, meu melhor amigo, seria cortado em pedaços, e eu não conseguia fazer nada. Senti uma estranha força tomando conta de mim. Minha aura estava se tornando mais densa, escura, e emanava pra fora do meu corpo descontrolada. Um choque percorreu meu corpo, e senti como se estivesse sendo consumido pela própria noite. Quando percebi, meu corpo estava maior, minha pele estava escura como a noite, com traços azuis brilhantes como raios em uma noite de tempestade. Eu tinha uma grande espada nas costas, e me sentia muito mais forte. Eu havia me transformado novamente em um General. Mas, dessa vez, eu estava no controle.

#Nando

Eu estava perdido. Bloqueei o ataque pra que os outros se salvassem, mas todos ainda estavam ali, estáticos, analisando a situação. Até mesmo o Yago não movia um músculo. Foi quando gerou-se uma grande comoção atrás de mim, e senti que havia algo de diferente. Concentrando toda a minha força em manter aquela espada parada, vi com o canto do olho o mesmo General que eu havia derrotado antes, logo atrás de mim, onde antes estava o meu mentor. Se Yago tivese sido dominado pelas Sombras novamente, toda a esperança haveria acabado.

Porém, quando percebi, meus escudos não aguentavam mais e se romperam. Numa fração de segundo, antes da lâmina do General me dividir ao meio, uma grande espada negra apareceu no caminho: Yago estava controlando as Sombras dentro de si para me ajudar. Ele rebateu a espada do oponente e se posicionou à frente de todos nós, encarando o outro General frente a frente. Numa batalha de velocidade, faíscas brotavam dos contatos relampejantes das espadas, que se moviam rápidas como raios. A Sombra alada recuou, ainda voando baixo, e seu sorriso sarcástico desapareceu. Ele ergueu sua espada, que brilhou numa luz negra muito intensa, e dela saiu um grupo de dez Sombras muito bem equipadas e armadas. Uma batalha de titãs estava prestes a começar.


Gente, voltando aqui pra vocês com a fic, peço perdão pela ausência e falta de postagens, mas a vida não tá fácil pra ninguém Wink
Enfim, espero que tenham gostado deste pequeno capítulo de retorno, e trago pra vocês assim que possível a continuação dessa saga, ok ?
Valeeeu õ/

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Re: Rising Darkness

Postado por - Nando 2/11/2013, 17:43

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O Anjo Caído



#Yago

Eu não podia deixa aquela coisa destruir o meu melhor amigo. Depois de 10 anos preso com aquelas Sombras, minha única alternativa foi apelar de volta a elas para poder salvar aquele que tinha impedido que meu destino continuasse de maneira tão cruel. Controlando agora todas as Sombras presas a mim, minha força e minha agilidade chegavam a um nível excepcional. Apesar dos 6 metros de altura e da armadura completa, me sentia leve como um pássaro, desferindo golpes de espada contra Koherdion em uma velocidade impressionante.



Depois de recuar, o General havia criado 10 poderosas Sombras, mas elas não iam impedir nosso confronto: elas estavam ali para batalhar com Nando e todos os outros. Apesar de querer ajudá-los, o melhor que eu podia fazer naquele momento era manter Koherdion longe deles. Dois já estavam fora de combate, além do garoto que eu mesmo havia ferido enquanto era um General, e restavam apenas Nando, a garota que havia vindo conosco e o garoto loiro, que obviamente não estava mais com o sorriso estampado no rosto.


Avancei novamente em direção a Koherdion, nossas espadas vibrando estrondosamente em faíscas cintilantes e o contínuo som de metal batendo em metal durante todos os movimentos de batalha durante o duelo. Os golpes desferidos por ambos não alcançavam seus alvos, mas era evidente que, a qualquer momento, um dos dois sofreria com alguma ferida grave. Eu só podia rezar pra que não fosse eu. Continuei atacando o mais rápido que podia, e o General ia voando para trás, se defendendo. Ao ter uma pequena brecha entre os ataques, Koherdion se lançou ao ar para se afastar e ter tempo de contra-atacar. Agora o duelo de verdade estava começando: era a vez dele atacar.

#Saat

"São só dez Sombras", eu pensei. "Não vão dar tanto trabalho". Agora, eu me arrependia de cada segundo no qual essas palavras haviam fluído pela minha mente. As 10 Sombras invocadas pelo General eram muito mais poderosas do que Sombras comuns. Além disso, eram 10 contra 3, já que Saak e Udi não conseguiam se mover, depois dos ataques diretos do General. Muito bem equipadas, as Sombras avançavam em perfeita sincronia, em um batalhão perigosíssimo. Yago estava lutando com o General e, portanto, não poderia nos ajudar com as Sombras.



Quando as Sombras avançaram sobre nós, Nando já tinha se recuperado do choque da transformação do seu antigo mentor, e do fato de quase ter sido cortado em pedaços. Ele estava novamente à frente, esperando para tentar defender seus aliados como pudesse. Enquanto elas se aproximavam, ele criava duas Katanas de Luz para a batalha. Antes que pudessem ameaçá-lo, várias Rajadas de Luz passaram por mim e por Nando, atingindo e atordoando as Sombras por um instante. Atrás de mim, o garoto loiro, Gut, agora brilhava instensamente, envolto por uma aura branca e pura.


A energia emanada por aquela aura era uma cena estonteantemente bonita, mas não havia tempo para admirar aquela beleza naquele momento. Mais uma vez, estávamos lutando para salvar nossas vidas e pelo futuro da humanidade. As Sombras se recuperaram rapidamente do ataque de Gut, provavelmente mais atordoadas pela rapidez com que o golpe fora desferido. Elas avançaram ainda mais ferozmente, sedentas pela batalha que iria começar.


As primeiras duas que chegaram foram rapidamente atacadas por Nando e suas Katanas, mas o cortes não foram suficientes para derrubá-las: apenas suas armaduras foram danificadas. Em resposta ao ataque que sofreram, ambas as Sombras criaram Espada Negras e iniciaram um ataque coordenado contra Nando. Ele se defendia como podia com as Katanas, mas ele precisava de ajuda.


Criei duas Armas Purificadoras e comecei a atacar as duas Sombras, fazendo o possível para dar vantagem ao Nando. As outras Sombras, porém, não ficaram apenas observando também. Elas ignoraram a batalha entre os três e vieram diretamente contra mim. Atirei o quanto pude, mas elas apenas desviavam os tiros com seus escudos negros, avançando rapidamente em minha direção. Foi quando Gut avançou.

#Nando

Sombras mais fortes, é claro. Como se o dia já não tivesse sido conturbado o suficiente, o segundo General que aparecera naquele dia tinha que invocar Sombras de um nível que eu nunca havia visto antes. Uma lâmina da Katana de Luz era mais do que suficiente para destruir uma Sombra comum, mas as que eu estava enfrentando agora tinham apenas sofrido alguns danos em suas armaduras. Agora, ambas me atacavam ferozmente, com sede de vingança pelo ataque inicial.



Com os tiros da Saat, tive brechas de tempo longas o suficiente para melhorar meu posicionamento e voltar a atacar. Alguns cortes e as Sombras perderam de vez suas armaduras, restando apenas os corpos sombrios e esfumaçados. Foi a primeira vez em que vi Sombras com olhos azuis claros, brilhando sozinhos na ausência de uma face completa. De qualquer maneira, prossegui com os ataques, e logo as Sombras começavam a se cansar. Enquanto isso, podia ouvir o som de tiros e explosões logo atrás, vindo de onde Saat e Gut estavam. Eu só podia torcer para estarem bem, pois não podia desviar minha atenção naquele momento.


Depois de defletir um ataque da Sombra da direita, rolei para o lado e usei minhas duas Katanas para atacá-la. Ambas quebraram no contato, mas a Sombra se contorceu em agonia enquanto dois cortes brancos brilhavam em sua superfície, fazendo-a desaparecer pouco a pouco. A segunda Sombra avançou, de repente com uma espada em cada mão, agora. Eu não sabia de onde a segunda espada tinha vindo, mas só tive tempo para criar um pequeno Escudo de Aura que desviasse levemente a trajetória das lâminas e impedisse algum ferimento sério. Ambas passaram de raspão pela meu lado esquerdo.


De repente, senti um frio insuportável na espinha. Os olhos da Sombra cintilavam naquele azul gélido, me encarando, como se estivesse causando aquela dor. Me lembrei de quando havia sofrido os ataques de Espadas Gélidas mais cedo naquela noite, e a dor apenas aumentava. Eu praticamente não me movia agora, lutando para não desabar e perder o consciência. A dor era agonizante, e o frio agora percorria todo o meu corpo. A Sombra criou uma Espada Gélida diante dos meus olhos, e avançou.

#Yago

Agora eu sabia o motivo por trás das lendas: Koherdion tinha habilidades inigualáveis com sua espada. Pouco a pouco, acabei recuando todo o caminho que havia avançado enquanto atacava o General, e a luta chegava perto de onde havia começado, perto do Nando e dos outros. Não tive tempo de olhar pra trás nem sequer uma vez para checar se eles estavam bem, porque, se o fizesse, seria derrotado instantâneamente. Os golpes de espada vinham num ritmo sobrenatural, além de tudo que eu pudesse um dia ter imaginado. Os olhos vermelhos cintilavam sob o elmo de maneira assustadora, a expressão séria e concentrada em seus movimentos. Seria questão de instantes para que ele encontrasse uma brecha e passasse pelas defesas da minha espada.


Aparentemente, essa oportunidade já havia chego no instante em que pensei nela. Koherdion fez um movimento lateral mais extenso que os golpes anteriores, e sua espada foi coberta por chamas verdes em uma fração de segundo. No segundo seguinte, a espada já se encontrava alojada numa pequena fresta da minha armadura, fazendo uma perfuração limpa e perfeita, sem interrupção do meu equipamento. Todo aquele tempo, o General só estava analisando um ponto fraco, não estava nem sequer dando o máximo de si. Uma dor descomunal interrompeu meus pensamentos. Já desorientado, o calor do ferimento era insuportável, e eu já não conseguia mais separar o que estava me atingindo, e o que atingia as sombras que me envolviam: a dor era tão forte que não havia mais diferença, tudo queimava dentro daquela armadura.


Koherdion retirou sua espada e me lançou para trás com uma pequena explosão de chamas verdes, vinda de sua mão livre. Caí agonizando, sem forças sequer para me levantar. Eu estava acabado. Podia sentir o General abrindo um leve sorriso, imaginando como iria dizimar a alma desesperançosa que estava à sua frente. Me concentrei o máximo que podia, mas sabia que não conseguiria levantar. A única esperança agora era fazer a mesma coisa de dez anos atrás: me sacrificar em busca da proteção dos meus aliados. Concentrei toda a luz que podia, tentando novamente criar o vortex que sugaria toda a escuridão em volta para dentro de mim, mas minhas forças não chegavam nem perto do necessário. Naquele estado, eu não poderia absorver nada: minha morte era certa.

~Notas do Autor~
Bom, é isso pessoal. Em comemoração à reforma e ao retorno do Wannabe, resolvi matar as saudades e voltar a escrever pra vocês. Apesar de fazer muito tempo que eu comecei essa história, eu continuo tendo ela em mente com muita clareza, e gostria de compartilhá-la com vocês. Espero que gostem, releiam a fic completa pra refrescar a memória e, é claro, que mandem um feedback pra mim, positivo ou negativo. Volto a escrever pra vocês em breve, see ya! 

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Re: Rising Darkness

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