O passado tinha ficado para trás, minhas raízes estavam estabelecidas, depois de Ezio, Altair, Connor e Desmond, era minha vez, todos tinham seu modo de pensar, seu modo de agir, ser assassino nos dias atuais não era a mesma coisa, os templários não existem mais o que resta eu voltar meu tempo como assassino para outros tipos de coisas... Mas nunca deixarei de lado igual alguns que passaram... Está no meu sangue, é o meu motivo para viver...
São Paulo – Brasil – 23 de novembro de 2120 – 13:01
- Yago! Onde você pretende ir agora? – perguntou uma mulher ruiva com roupa de assassina.
Por um momento o silêncio prevaleceu enquanto o homem colocava a toca.
- Caçar... Apenas caçar. – com sorriso abriu-se no rosto do mesmo, isso já trazia algumas ideias do que o mesmo iria fazer.
Agora os assassinos possuíam algo como uma guilda, que só trabalhava as escuras, eram poucos, mas o suficiente, algo semelhante ao que os seus antepassados tiveram.
- Caçar... Mas caçar o que? – pensou o homem que já estava fora do lugar e bem encima de um telhado, ele ultimamente estava sem ter o que fazer, já era difícil continuar assim.
O homem caminhava pelos telhados das casas, pelos prédios e demais lugares, talvez fosse perceptível, mas nos dias de hoje você andar vestido assim não é uma coisa absurda, existem coisas bem mais “diferentes”, isso não era nada.
Se comparado aos seus antepassados, provavelmente ele teria vantagens e desvantagens, pelo motivo de estar em um tempo em que tudo é mais fácil, mas também, hoje ele tem coisas melhores que o podem ajudar muito, mas normalmente não é preciso.
A garota levantava da mesa e jogava o capuz por cima da cabeça batendo na mesa de outro homem, aparentemente adormecido, ela mal o esperou acordar e saiu do lugar atrás de Yago, a garota era definitivamente parceira dele, onde um ia o outro iria atrás, sem nenhuma controvérsia.
Ela logo se via atrás do Assassin que via a paisagem da cidade logo acima de um enorme prédio, digamos que o maior da cidade, o vento batia no rosto de ambos até que depois de alguns momentos Yago se pronúncia.
- Por que você ainda me segue? – perguntou ele olhando para trás.
A mulher o olhou e sorriu de lado
- Apenas porque não tenho mais o que fazer e somos parceiros há muito tempo, se lembra, em Boston?O homem sorriu e se sentou olhando para a moça.
- Aria, com certeza, somos parceiros há muito. – ele arrancou o capuz e se jogou no chão olhando o céu.
Agora os aviões no céu, junto com as nuvens, as nuvens, tanto de poluição, quanto de chuva, nunca se sabia ao certo, apenas se sabia que o futuro... Não tem dono.