Wannabe Quest #01

Era uma manhã quente em Jubilife. Estava mais poluída que nos dias normais. Eu estava no maior tédio, sem saber o que fazer então fiquei treinando com Prinplup para os contest. Ele acaba se machucando, então vamos até o Centro Pokémon.

- Olá, algum problema? – pergunta uma moça aparentemente jovem de cabelos rosas e face angelical, a Enfermeira Joy.

- Pode cuidar dos meus pokémons? – entrego-lhe todas minhas sete pokébolas e uma Chansey vem buscá-las e as leva para outra sala. Fiquei sozinho com a enfermeira Pokémon, até ela quebrar o gelo e continuar:

- Vi que tem um Slowbro – diz ela pensativa – Sabe, lá em Johto... A Slowpoke Well foi tomada por Rockets, novamente. Não sabemos ao certo quantos são, muito menos seus pokémons, mas é algo sério. Quem me mandou foi Rafael Locateli, o líder do ginásio de Eterna e Sootopolis, Top Coordenador. Ele não tem tempo de fazer algo, então anunciou a todas nós, Joys e Jennys para procurarem treinadores aptos a liberarem os Slowpokes novamente. Está dentro?

Fico pensativo. De acordo com meus conhecimentos a Slowpoke Well ficaria e é longe de onde estou. Pela forma que Joy falou tem recompensa nisso, e ela teria de me dar algum meio de chegar até lá, certo?

- Eu aceito – dou uma pausa e vejo um alívio no rosto dela, então continuo – Mas... teria como você me fornecer algum meio de transporte até lá?

Ela apenas diz: “Claro, Claro” e quando vejo estou em uma limousine. Não vejo como ela é por fora, apenas por dentro, já que foi tudo tão rápido. A cor principal era verde, mas também era azul. Havia um banco em forma de U, com uma abertura onde se localizava a porta. Vidros filtrados, porta bebidas, geladeira e uma televisão que mostrava batalhas pokémons. Penso em minhas pokébolas, mas elas aparecem(ou já estavam) abaixo da televisão, sobre um criado mudo.

Ouço uma voz. Ela me informava que a cada meia hora um Mime Jr. apareceria para ver se eu desejava algo começando... Agora. Um pequeno Pokémon vem em minha direção e logo o reconheço. Ele era bem fofo, mas decido apenas dizer que quero coca, doritos e comida Pokémon. Dois minutos depois ele aparece com o saco de Doritos e sete potes de comida Pokémon. Tiro todos os meus das pokébolas e os deixo comerem, enquanto assisto tevê, tomo Coca-Cola e devoro os salgadinhos. Quando vejo adormeço.

Acordo, suponho que já estejamos em Johto, mas ainda não no local predestinado. Como isso foi acontecer tão repentinamente? Bem, do nada chego e uma Joy me oferece tudo isso. É possível? É uma armadilha? Não. Elas são do bem, elas ajudam. O Mime Jr. vem, mas não peço nada a ele. Noto que meus pokémons estão novamente nas pokébolas, sobre o criado mudo. Tento dormir de novo, e só acordo quando paramos na cidade de Azalea.

Não gostei da cidade, muito... Vamos dizer, parada. Essa é a palavra. Gosto de Eterna, minha cidade natal. Além que tem um cheiro estranho, não sei dizer do que é. O Mime Jr. me empurra da limousine, assim como minhas pokébolas, então tenho que ficar juntando uma por uma até, então, quando tenho todas em posse dentro da minha mochila vou até o centro Pokémon para ganhar mais informações da Enfermeira Joy.

O Centro Pokémon estava cheio de meninos, um pouco mais novos que eu pedindo para ela curar os pokémons, todos feridos. Pergunto para um e ele me responde que foram na Slowpoke Well e os Rockets terminaram com eles. Me pergunto o quão forte eles eram, mas acho que pela quantidade de pokémons que tenho posso vencê-los sem muito trabalho.

Ela não me diz nada a mais que a Enfermeira de Jubilife, mas me dá um mapa do local. O estudo antes de começar a ir para o local. Tento ir falar com a líder do ginásio, que mandou a tarefa para Rafael, mas a fila para batalhas está tão grande quanto a fila do Centro Pokémon, então desisto e vou na direção do túnel.

Havia um Rocket na entrada, e a seu lado um Sandslash um tanto maior que os normais. Retiro Slowbro da Pokébola, ainda escondido. O mando usar Water Pulse no Pokémon ao lado do Grunt, e é isso que ele faz. O ataque deixa ambos confusos, então mando Slowbro usar o Psychic, mandando os dois vilões para baixo do túnel. Deve ter doído.

Mais parecia um poço artesiano, mas havia uma escada nele. Tiro o que achava que era Staravia da Pokéball, e estava certo. Ela desce lá e em seguida volta. Era fundo, mas seguro, segundo as expressões de meu Pokémon. O grunt que eu havia derrotado não estava por perto.

Começo a descer a escada com receio. Ela parece velha e frágil, mas é suficiente para me levar. Slowbro apenas deu um pulo e pareceu contente em estar neste lugar. Tenho certeza que ele irá ajudar sua pré-evolução contra esses Rockets.

Não era escuro, era claro, graças aos lampiões instalados no local. Não ando muito e vejo Slowpokes, mas todos assustados e... sem cauda. Como alguém pode ser tão cruel a ponto de arrancar uma parte de um Pokémon que não faz mal a ninguém? Havia algo especial nesta caverna que os pokémons guardam? Talvez. Já ouvi muitos rumores, mas não sei se são verdadeiros. Enfim, continuo caminhando até encontrar após uma primeira subida um Rocket.

Com certeza era o que eu havia derrubado. Seu Sandslash estava em seu lado. Ambos olhavam atônitos para mim, com certeza pensando se fui eu que causei estes danos para eles. Vejo o Pokémon dele se preparar para a batalha, mas antes eu sussurro:

- Slowbro, Water Gun.

Assim, meu Pokémon abre sua bocarra e em seguida começa a sair um jato d’água dela, indo na direção dos vilões e os levando caverna adentro. Não sei o que aconteceu com o humano, mas o Pokémon ficou fora de combate e ouço passos desesperados correndo em direção oposta a mim.

Continuo seguindo a caverna, até que vem outra subida. A subo e olho para os lados procurando pessoas, e encontro. Uma mulher com o uniforme da Rocket e um homem ajoelhado. Este homem era o grunt que acabei de derrotar e a mulher não acreditava que eu existia, bem, até agora.

- É você que está tentando atrapalhar nossos planos? – ela diz, fria – Então isso cessou aqui. Vá, Raticate! – um Pokémon rato sai da pokébola. Ele era grande, e dava um pouco de medo, mas mesmo assim Slowbro se posicionou em minha frente, pronto para uma batalha – Bite

O Pokémon vem rapidamente na direção do meu, mas quando está perto Slowbro usa Psychic, fazendo com que o Raticate fosse para cima e logo depois sei o que fazer, pois foi o mesmo que ele fez quando fui capturá-lo.

- Zen Headbutt! – sua cabeça muda de cor e ele para de levar o outro Pokémon para cima, e o traz pra baixo, na direção de sua cabeça, e quando ele está perto o suficiente dá uma cabeçada nele, fazendo com que Raticate volte fora de combate e com o impulso, empurre sua treinadora um pouco para longe, mas logo ela volta.

- Volte, Raticate. – diz ela pegando uma pokébola, e põe o Pokémon de volta ao objeto, que fica vermelho e entra no objeto. Então, ela pega a mão do outro, deveriam ser namorados, sei lá, e desce um barranquinho, depois não consigo mais os ver.

Sigo na direção de onde eles foram, sempre olhando o mapa. A luz estava mais fraca, mas mesmo assim conseguia ver. Havia a descida que a mulher desceu, então faço o mesmo. Abaixo havia outra, desço lá mas não havia nada, nem ninguém, apenas um Slowpoke sem cauda.

Subo de volta, e em seguida subo outro barranco novamente. Pronto. Haviam dezenas de Slopokes sem cauda, também havia um saco, onde possivelmente estavam as caudas. Os dois membros da Rocket que derrotei estavam falando com outro. Ele era mais alto, e sua expressão era fria, como se não se importasse com nada. Apontam o dedo para mim e ele abra a boca, suspira, e finalmente fala:

- Não acredito que perderam para uma criança – ele fala sério. Não tinha reparado, mas haviam fios brancos em seu cabelo amarelo – Slowking, derrote esse Slowbro. Power Gem.

Slowbro se posiciona na minha frente. Da gema vermelha de Slowking sai um raio da mesma coloração que vai rapidamente na direção do meu Pokémon, que usa Water Gun para interceptar o ataque, mas não foi o suficiente e ele sofre poucos danos.

- Zen Headbutt no Water Pulse! – assim, Slowbro cria uma esfera de água e antes de ela ir na direção do adversário sua cabeça muda de cor e dá uma cabeçada na esfera, fazendo-a ir mais rápido e mais forte na direção de Slowking, que tenta usar o Psychic para parar, mas falha e ele sofre o ataque.

- Disable – Slowking falha no ataque.

Ambos pokémons por ação involuntária usam o Headbutt, se colidindo no campo de batalha e ficando fora de combate. Não entendo direito o que aconteceu, mas pego a pokébola de Slowbro e o recolho. Pensei que tivesse finalizado, mas vejo mais duas pokébolas com o Rocket.

- Pensei que nunca iria passar pelo Slowking – ele dá uma pausa – Vá, Crobat!

- Vai, Mamoswine! – o retiro da Ball e não consigo ver muito bem, então vou um pouco para o lado – AncientPower!

Uma esfera de cor branca e prateada é lançada por Mamoswine, indo na direção de Crobat, que o deixa fora de combate na hora.

“- Isso aí!” – penso rapidamente – “Ele só tem mais um Pokémon!”

O Rocket recolhe a ball de Crobat e em seguida pega outra e um Cacturne sai dela. Ele o ordena a usar o Absorb, que acerta Mamoswine retirando sua energia e passando para si próprio. Foi um golpe crítico.

- Ice Fang! – dois raios da cor ciano saem das presas de Mamoswine e vão na direção do Pokémon de grama, que tenta pular para desviar, mas a tentativa é falha e ele cai no chão, mas em seguida se levanta e eu digo rapidamente para terminar logo com isso – Take Down!

Mamoswine vai correndo na direção de Cacturne e o acerta uma investida muito melhorada, causando danos a ambos, mas Cacturne não resiste e fica fora de combate.

E é a partir daqui que não vejo mais nada. Só vejo fumaça, e quando tento respirar inalo aquilo, e então só me lembro de ter caído. Quando acordo vejo um vulto rosa, que logo reconheço sem uma Chansey. Vejo minhas sete pokébolas em um “pote” nas mãos dela. Mas... espere, tinha uma a mais, ali tinham oito pokébolas.

“Chanseey” é o que escuto. Seu tom tinha um som doce, o que indicava que logo, logo a Enfermeira Joy estaria aqui.

Ela chega e me explica o que aconteceu depois. Os cidadãos viram os Rockets saírem do túnel e avisram. Então, la desceu e me encontrou desmaiado junto a um Mamoswine que estava causando pequenos abalos sísmicos, mas quando a viu parou.

O levaram para o CP e eu para um hospital. Após que fomos curados a mesma limousine nos levou de volta para Jubilife, onde estamos agora.

Fico aliviado por eu, meus pokémons, os Slowpokes e os cidadãos de Azalea estarem bem. Recebo algumas recompensas por isso, e fico realmente agradecido. Dentre elas era um Slowpoke, motivo da oitava pokébola, e também uma King’s rock, o que o faz evoluir para Slowking.

Após eu estar me sentindo muito bem continuo a minha jornada Pokémon, que tenho certeza que terá muitos desafios, muitas amizades e muitos pokémons.